Brigando com a obrigação

Recentemente, circulou um artigo de Nelson Barros, no Facebook, dizendo que ninguém é obrigado a nada.

O texto dialoga com o leitor, deixando bem claro o quanto não precisamos ter e nem fazer coisas que não são importantes para nós.

Não precisamos fazer o que não queremos. Não precisamos gostar de coisas só porque muita gente diz gostar.

Pensando nessa ideia, é comum depararmos com pessoas que travam uma luta interna porque se obrigam a serem felizes o tempo todo e a terem sucesso, ininterruptamente, porque é assim que dizem que tem que ser e viver no mundo atual.

Agora, vamos encaminhar a conversa para o espaço escolar!

O que um aluno não é obrigado a fazer?

Vamos lá! O aluno não é obrigado a ridicularizar o colega só porque todo o grupo faz questão de hostilizá-lo, seja porque alguém é gordo ou magro demais.

Nenhum aluno é obrigado a dançar só porque a escola promove uma festa folclórica no mês de junho.

Não é obrigado a reivindicar certas questões só porque adolescentes têm fama de serem contestadores.

Não é obrigado a rebater a ofensa só porque o pai mandou.

Não é obrigado a entrar numa briga só para provar aos colegas que é “durão” e que não faz parte da turma dos bobões da classe.

Não é obrigado a deixar de brincar com coisas que alguém determinou que é brinquedo de menina(o).

Ninguém é obrigado a aceitar normas se o princípio da regra não estiver claro.

Ninguém é obrigado a permanecer na escola se as propostas educacionais e pedagógicas não estiverem de acordo com os valores familiares.

Menina(o) não é obrigada a brincar só com meninas(os).

Meninos não são obrigados a gostarem da merenda que a escola oferece.

Gosta muito de estudar? Sim? Então vá! Alguém vai te rotular de “CDF, “nerde” ou qualquer outra nomenclatura. Sem problema!

Podem acreditar que é impossível ser feliz só porque fazemos coisas que somos obrigados a fazer.

Termino o artigo parafraseando Nelson Barros “Se for para ser obrigado, nem feliz você precisa ser”.

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    Thais Bechara

    Meu nome é Thaís Bechara. Sou professora, pedagoga, mãe, psicopedagoga e orientadora educacional (exatamente nessa ordem). Com sólida experiência na área da Educação Infantil e Ensino Fundamental, sempre atuei em colégios de grande porte e de destaque no mercado.

    Sou graduada em Pedagogia (Orientação Educacional e Administração escolar), com Curso de Especialização em Psicopedagogia (“lato sensu”) pela PUC-SP- área institucional.

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