Papa Francisco no Brasil

Foto: Luca Zennaro/ Efe – Folha de S. Paulo

Gostamos da visita do Papa Francisco ao Brasil! Sempre natural, utilizou palavras simples e bem próximas do nosso vocabulário coloquial. Aproximou-se do povo brasileiro e foi carinhoso. Não podemos esquecer que suas raízes são latinas.

Deixou mensagens para todos nós brasileiros sobre a fé, a oração, as religiões e as atitudes para construir a solidariedade.

Revelou os problemas do Vaticano e declarou sua missão ao assumir a casa como sucessor de São Pedro. Relembrou que é no Conclave que todos os problemas da instituição católica são levantados e cabe ao papa escolhido assumir os compromissos para encaminhá-los e buscar resoluções.

Papa Francisco foi o escolhido por ser suficientemente competente para lidar com os desafios.

Durante sua passagem ao nosso país, falou sobre a evasão dos católicos na igreja brasileira e a importância da presença, constante, dos sacerdotes nas respectivas paróquias para acolher, escutar, beijar e acariciar os fiéis. Relatou, numa entrevista, que uma senhora católica migrou de religião porque na igreja evangélica foi acolhida e escutada, mas mantinha em sua casa uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida guardada no armário.

Esse fato nos mostra que as pessoas conservam a fé, mas procuram uma comunicação mais próxima que faça sentido às próprias necessidades. Bonito também foi ouvir do nosso papa que Deus é único e isso inclui as outras religiões.

O Papa Francisco constatou que os sacerdotes nas igrejas estão envolvidos com outras situações. O nosso pontífice falou também sobre o cuidado e o olhar para a não ostentação. Para ele a Jornada da Juventude é a revolução da fé e esta se faz escutando os fiéis. É o encontro dos valores éticos entre as diferentes realidades humanas.

Destacou que os problemas mundiais são frutos da idolatria ao dinheiro trazendo para o centro o capital e abandonando as pontas, cujo lugar prevalece o desamparo social, a fome, a falta de educação e saúde. Afirmou que vivemos a globalização da indiferença.

Sugeriu que tomássemos cuidado com as manipulações. Devemos fiscalizar e cobrar atitudes dos governantes e isso inclui o Vaticano.

As instituições governamentais não estão onde o povo está, portanto não estão cumprindo o papel para garantir a sobrevivência, a segurança e isso gera desigualdade, violência, depredação, tráfico de drogas.

A juventude foi convocada! A realidade precisa mudar! O homem pode mudar! Queremos justiça, lealdade, harmonia, diálogo e espiritualidade.

Por qual caminho você, brasileiro, quer trilhar?

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    Sônia Licursi

    Meu nome é Sônia Licursi. Aos 17 anos, iniciei meu percurso profissional como professora de Educação Infantil.

    Sou casada, mãe, psicóloga e orientadora educacional.

    Especialista em Psicodinâmica do Adolescente pelo Instituto Sedes Sapientiae, com experiência profissional nas áreas: clínica, educacional e social.

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