Crianças e redes sociais combinam?
Você apoia a ideia de que criança pode fazer parte das redes sociais? Você conhece alguma criança que tem Facebook ou Instagram? Se você pudesse monitorar esse instrumento você permitiria que seu filho acessasse uma rede social?
Prepare-se! Acabou de ser lançado o aplicativo chamado Kuddle. Trata-se de um aplicativo norueguês, considerado um rival do Instagram de compartilhamento de imagens e fotos projetado especialmente para crianças.
O grande diferencial está na possibilidade de os pais monitorarem o que as crianças publicam, mantendo restrito o acesso ao conteúdo. Não há hashtags, comentários e os “curtir” são anônimos. Tudo isso tem o propósito de evitar o bullying.
O aplicativo, que foi lançado em nove idiomas, é gratuito e promete garantir segurança e privacidade. Os usuários podem postar fotos e imagens criativas e divertidas.
O Kuddle oferece um sistema de monitoramento para os pais, que recebem um e-mail quando a criança publicar uma imagem ou adicionar um amigo.
Será essa uma forma de permitir que o filho pequeno interaja nas redes sociais sem ter sua imagem exposta ou ficar sujeito ao bullying virtual?
Tal aplicativo chegou ao Brasil no dia 29 de agosto.
Não é novidade que muitas crianças acessam sites de rede social, pois esse é o lugar escolhido por elas para encontrar amigos virtuais. Também sabemos que ter o controle de privacidade é importantíssimo, pois a garotada é habilidosa para fazer postagens, mas nem sempre madura o suficiente para compreender as consequências do que está fazendo.
Segundo pesquisas, crianças e adolescentes brasileiros estão cada vez mais presentes nas redes sociais.
Então pergunto: Redes sociais é coisa de criança? Como negar acesso quando todos os filhos dos amigos utilizam essa tal ferramenta?