É tão difícil assim?

É fato que aprender não é um acúmulo de conhecimento no qual o aluno recebe e é preenchido com o conhecimento do professor. Aprender é um processo no qual ocorre uma interação do sujeito que aprende, com o sujeito que ensina, com o objeto de conhecimento e o próprio meio do qual este sujeito se insere.

Uma boa escola tem que ter como meta o favorecimento de oportunidades desafiadoras, onde o aluno tenha condições de construir o conhecimento.

Diante de nossa realidade educacional, não é segredo que “dar aula” tornou-se um ato de bravura! É comum vermos professores insatisfeitos com o salário, com o grande número de alunos por sala, com a extensa carga horária de trabalho, com o desinteresse dos alunos, com a falta de apoio familiar, com a indisciplina e com o inadequado poder entre os dirigentes. Quanto desafio!

Mas, mesmo assim, a escola tem a necessidade de ensinar bem a todos e o ensino que queremos é aquele que ajude o aluno a aprender e o professor a ensinar.

Rever questões ligadas ao conteúdo, metodologia, processo avaliativo, carências do aluno, relações com os saberes são alguns pontos de partida durante todo o processo de ensinagem.

Vale reafirmar que o objetivo da escola é oferecer ensino de qualidade, voltado para a formação de competências que tornem possível ao aluno o exercício pleno de sua cidadania.

Então, toda escola deve ensinar aos alunos o que eles precisam aprender para ser cidadãos, que saibam analisar, planejar, decidir, expor suas ideias e ouvir as dos outros, ou seja, que possam ter uma participação efetiva sobre a sociedade em que vivem.

Com essa missão, para desempenhar bem esse papel, o professor então passa de dono absoluto do saber para ser o gestor de aulas que orienta, acompanha os estudantes e compartilha conhecimento durante todo o processo de ensino e aprendizagem e, que, com certeza, aprende muito com eles.

É por tudo isso que o educador deve ser um constante pesquisador e sua prática deve ser de investigar e refletir. Resgatar a autonomia da escola e dos educadores, ter um olhar diferenciado para a aprendizagem e para a não-aprendizagem e criar perspectivas de mudanças da prática são propósitos desafiadores para qualquer professor, psicopedagogo, dirigentes e sociedade.

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    Thais Bechara

    Meu nome é Thaís Bechara. Sou professora, pedagoga, mãe, psicopedagoga e orientadora educacional (exatamente nessa ordem). Com sólida experiência na área da Educação Infantil e Ensino Fundamental, sempre atuei em colégios de grande porte e de destaque no mercado.

    Sou graduada em Pedagogia (Orientação Educacional e Administração escolar), com Curso de Especialização em Psicopedagogia (“lato sensu”) pela PUC-SP- área institucional.

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