DNA da paternidade

Qual é o papel da figura masculina na difícil arte de educar os filhos?

Convivemos, hoje em dia, com aquele pai que trabalha como um louco e sua grande tarefa é ser o provedor da família. Cabe a ele proteger e presentear sua mulher e filhos. Normalmente, esse tipo de pai tem pouco tempo para dedicar-se à família, mas existe a tentativa de suprir essa falta e, para isso, procura agregar pessoas que possam auxiliá-lo a ser um bom pai.

Deparamo-nos, também, com aquele que ocupa 100% o papel de pai. Insiste em cuidar, alimentar, levar a criançada na escola, brincar, estudar junto, comparecer às Reuniões de Pais e Mestres. Pode ou não ser o provedor, mas, certamente, possui disponibilidade maior de tempo que a mãe e, por isso, seu papel de pai tem prioridade.

Tem aquele pai que assume, por si só , a tarefa de criar o filho devido ao rompimento de um casamento ou o início de uma nova união.

O modelo clássico de pai + mãe + filho já não é mais a única estrutura existente. Isso é fato!

Pesquisas revelam que crianças cujos pais dividem as tarefas com as mães têm menos problemas de comportamento nos primeiros anos escolares.

Vários fatores, ao longo dos anos, contribuíram para que os pais tornassem protagonistas na atuação do papel de educar. Aumento nos índices de divórcios, mães que trabalham fora e a convocação da sociedade na efetiva participação do pai são alguns exemplos.

É evidente que encontramos grupos de mães que dividem essa árdua tarefa sem preconceito e com satisfação. Em contra partida, também é possível perceber o grupo de mães que não permite que outra pessoa ocupe o seu lugar, talvez por medo de perda do controle materno.

Seja lá como for, não temos dúvidas que qualquer filho só tem a ganhar com uma adequada participação do pai no contexto familiar. Toda criança aprende com o exemplo dos mais velhos, sendo assim, é de suma importância que haja um modelo de relacionamento em que todas as pessoas cooperam umas com as outras.

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    Thais Bechara

    Meu nome é Thaís Bechara. Sou professora, pedagoga, mãe, psicopedagoga e orientadora educacional (exatamente nessa ordem). Com sólida experiência na área da Educação Infantil e Ensino Fundamental, sempre atuei em colégios de grande porte e de destaque no mercado.

    Sou graduada em Pedagogia (Orientação Educacional e Administração escolar), com Curso de Especialização em Psicopedagogia (“lato sensu”) pela PUC-SP- área institucional.

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