Preocupação com filhos: até quando?

Pais são seres que, geralmente, passam a vida toda preocupados com os filhos.

Esse sentimento de preocupação pode começar até mesmo antes do casal decidir engravidar. E se a notícia da gravidez chegar sem prévio planejamento, a preocupação se instala no momento do “acho”.

Dia após dia, a preocupação faz parte da rotina!

Bebê ou não, sempre existirá um cuidado constante para tornar a relação entre pais e filhos saudável.

Enquanto crianças, pais se preocupam com o bem estar, a autoestima, a formação da personalidade, o estabelecimento profundo dos vínculos. Junto com tudo isso, tem o olhar do pai profissional. Aí vem a crise existencial: como faço para acompanhar o crescimento do meu filho e conciliar o tempo de trabalho?

Tem, também, aquele pai que opta por dedicação exclusiva para ser presença constante na vida do filho. Aí, também, tem crise existencial: como olhar para a criança sem exageros, preservando as individualidades?

Não existe a certeza do caminho. A busca é na assertividade. Sabemos que a proteção é uma tarefa dos pais. Pais tem o dever de proteger. Pais cobram sim! Estabelecem limites e ponto final! Pobre daquele filho que não recebe acolhimento, proteção e limites!

Filhos crescem! Vem à tona, a importância do diálogo que foi tanto pontuado, durante toda a trajetória no processo de educar.

Você lembra quantas vezes explicou os porquês das regras? Quantas conversas tiveram sobre os motivos na interferência das escolhas deles, mostrando as possíveis consequências? E quantos pedidos foram negados devido às fragilidades nas argumentações?

É nessa fase da vida que os filhos se tornam especialistas em argumentar e defender o seu ponto de vista. Parecia que quando eram pequenos tudo era mais fácil. Engano seu! No lugar do choro e da birra, que já não acontecem mais, ressurgem a desobediência, a arrogância, a imposição. A demanda é outra e a preocupação persiste. Agora, mais do que nunca, a comunicação se faz presente com firmeza.

Enfim, com a chegada da vida adulta dos filhos, você percebe que já se preocupou com o bullying, uso de drogas, abuso sexual, segurança na internet, dificuldades escolares, frustrações, engajamento no mercado de trabalho, alimentação saudável, violência, segurança… Agora, já conseguem dar conta da vida deles. Mesmo assim, você continua com a taxa de preocupação em alto nível. O mundo de hoje é mais perigoso, estressante, imediatista e o tempo parece passar mais rápido.

Então relaxa! Com o tempo você amadureceu, portanto saberá curtir, da melhor forma possível, suas preocupações. Tem algumas que são mais fáceis de resolvê-las ou de conviver com elas. Tem outras que afetam para valer, mas, mesmo assim, seguimos em frente!

O futuro sempre será a maior preocupação! O amanhã estará por vir, portanto a preocupação será eterna. A vida segue!

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    Thais Bechara

    Meu nome é Thaís Bechara. Sou professora, pedagoga, mãe, psicopedagoga e orientadora educacional (exatamente nessa ordem). Com sólida experiência na área da Educação Infantil e Ensino Fundamental, sempre atuei em colégios de grande porte e de destaque no mercado.

    Sou graduada em Pedagogia (Orientação Educacional e Administração escolar), com Curso de Especialização em Psicopedagogia (“lato sensu”) pela PUC-SP- área institucional.

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