Ser ou não ser um bom aluno? Fato ou realidade?
Fato: Tem criança que vai para escola, gosta de aprender, é curiosa, faz suas tarefas com empenho, entusiasmo e ninguém precisa implorar para que ela realize tal atividade. Realidade: Outras crianças já precisam do incentivo extra e mesmo com um empurrãozinho necessita de supervisão constante.
Ações para o “bom aluno”: incentivo constante, ajuda na busca de conhecimento e novos desafios.
Ações para o estudante que não pertence ao grupo dos “bons alunos”: consultas com profissionais especializados, atendimento psicopedagógico/ psicológico/ fonoaudiológico ou o que for necessário na ajuda de uma busca por um melhor desempenho escolar.
Fato e realidade: Famílias lidam com essa realidade diariamente e sabemos que crianças e jovens são dependentes dos pais tanto física como emocionalmente, portanto cabe a esses adultos a responsabilidade de cuidar e educar seus filhos. Sabemos que todos os pais querem acertar na educação de sua prole, mas também temos consciência que a tarefa é pra lá de difícil!
É óbvio que se seu filho faz parte daquele grupo do ”bom aluno”, a coisa fica mais fácil. No entanto, será preciso cautela para que não haja desequilíbrio nas exigências, nos estímulos e na real possibilidade de desenvolvimento.
Agora se você é aquela pessoa que precisa acompanhar passo a passo a vida escolar do filho, a sua tarefa exigirá outras ações cautelosas. Vale as recomendações acima citadas e outras mais. Valorizar o filho pelas conquistas alcançadas será o primeiro passo. É claro que tudo tem que ser verdadeiro e separar o que é obrigação de estudante e o que é esforço atingido. Procure desenvolver hábitos de estudo de acordo com as necessidades dele, zele pelo cumprimento das lições de casa propostas pela escola, participe das reuniões solicitadas, ouça constatações de profissionais especializados sobre o comportamento do seu filho frente às dificuldades apontadas e analise, detalhadamente, os procedimentos recomendados (utilização de medicação específica, atendimento psicopedagógico ou outro qualquer, consultas médicas, acompanhamento escolar com periodicidade etc.). Não encare a dificuldade de aprendizagem apontada como algo que seja perverso e repleto de culpa. É claro que isso exigirá paciência, dedicação e esforço de todos envolvidos.
Lembre-se que todo ser humano é capaz de aprender e, quanto antes você tomar providências menos aborrecimentos podem surgir ao longo da vida estudantil do seu filho.
Sabemos que cada caso é um caso, mas não desanime e ensinem seus filhos a valorizarem o saber e os estudos.