Efeito Copa
É… aprender faz parte da vida!
Nos meses de junho e julho, o Brasil e o mundo viveram e respiram futebol dia e noite.
É nesse contexto que vale tirar proveito dos ensinamentos que esse evento nos proporcionou.
Primeiramente surgiu o dilema sobre como o brasileiro deveria se comportar como torcedor que ama a pátria e o futebol versus o brasileiro insatisfeito com a situação sócio-política do país.
Tomada a decisão, venceu o quesito do exercer o papel do bom torcedor! Tivemos a oportunidade de mostrar aos visitantes que, nós brasileiros, passamos no item “bons anfitriões” e sabemos acolher holandeses, americanos, mexicanos, alemães, argentinos e quem mais vier…
Vimos crianças de mãos dadas com jogadores lançando olhares de admiração, de orgulho e de exemplo!
Experimentamos o gosto amargo da frustração e, por mais que o nosso desejo fosse outro, fomos obrigados a nos render e enfrentar os desafios impostos.
Assim é a vida! De repente, do nada, a situação muda e sem alternativa somos levados a percorrer o trajeto do imprevisto, do novo. Dizem que é assim que a gente aprende!
Presenciamos acertos e injustiças. Às vezes, o gol foi feito e outras vezes sobrou só a sensação do poderíamos ter feito de outro jeito.
Houve vencedores, mas também convivemos com o sentimento de perda. A vida é assim, não é? E foi na hora da derrota que vimos os incentivos brotarem, oferecemos acolhimento e trabalhamos para prevalecer a superação.
Compartilhamos abraços e choro; entusiasmo e tristezas!
Pais e filhos vestiram a mesma camisa. Muitas pessoas desconhecidas se tornaram conhecidas. A palavra nós foi mais significativa do que a palavra eu. As famílias e os amigos comemoraram, torceram e acreditaram!
A Copa nos proporcionou momentos ricos de aprendizagem! Ela mediou a interação das pessoas, estimulou a comunicação entre as diferentes culturas dos diferentes povos e mostrou que sempre é tempo de aprender!