Games: novo cenário de aprendizagem

Em Chicago, no mês de fevereiro, foi realizado o encontro anual da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência) e nele neurocientistas e educadores discutiram que é possível aproximar videogames e sala de aula. Pesquisadores começam a descobrir que eles podem auxiliar áreas específicas do aprendizado.

Pesquisas mostram que jogar não faz mal à vista. Está comprovado que o uso dessa ferramenta aumenta a acuidade visual e melhora a percepção de contraste (algo útil para quem precisa dirigir à noite, por exemplo).

Já é possível encontrar games que melhoram a capacidade de raciocínio matemático, ou aquele que ajuda no tratamento da ambliopia (“olho preguiçoso”).

Games podem melhorar as habilidades cognitivas, estimular a percepção e o interesse em áreas do conhecimento, mas cientistas dizem que não devem ter papel central na sala de aula, pois tais jogos, geralmente, podem divertir, mas pouco informam algum conteúdo escolar.

Sabemos que a linguagem preferida dos jovens e crianças é o game e essa ferramenta pode ser um facilitador do processo de aprendizagem.

Cautela no uso dos games é recomendável tanto para pais e professores. Todos devem se preocupar em criar um ambiente de estudo formativo, atraente e divertido.

É evidente que hoje as crianças já estão expostas ao mundo onde tablets, smartphones ou outra parafernália qualquer fazem parte da rotina tecnológica delas. Um exemplo disso, foi o relato de um pai que deixou seu celular com o filho de apenas dois anos, brincando e se entretendo com um jogo próprio para idade. Pasmem! Esta pequena criança, por si só, finalizou a etapa e usando de sua perspicácia conseguiu comprar fichas que lhe deram o direito de continuar o jogo. Tentativas e erros? Provavelmente. E com certeza o criador do game contou com essa possibilidade e com os dedos mágicos que esta geração possui.

O pai, apesar de ser também da geração digital, só se deu conta da proesa da sua cria no dia que recebeu a conta da operadora do celular.

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/02/1413746-jogos-melhoram-habilidades-cognitivas-e-ajudam-a-tratar-visao.shtml

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    Thais Bechara

    Meu nome é Thaís Bechara. Sou professora, pedagoga, mãe, psicopedagoga e orientadora educacional (exatamente nessa ordem). Com sólida experiência na área da Educação Infantil e Ensino Fundamental, sempre atuei em colégios de grande porte e de destaque no mercado.

    Sou graduada em Pedagogia (Orientação Educacional e Administração escolar), com Curso de Especialização em Psicopedagogia (“lato sensu”) pela PUC-SP- área institucional.

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