Podemos tentar?

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A revista Vida Simples de março de 2016 traz uma reflexão sobre “Como ter melhores conversas”. A autora Jeanne Callegari incentiva o diálogo e a escuta para potencializar um novo jeito de se relacionar. O texto foi inspirado no livro Comunicação Não Violenta – Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais, escrito pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg.

Em tempos tão intensos, contraditórios e apesar das diferenças podemos lidar de forma mais compassiva com os relacionamentos humanos. Já conhecemos de longa data as formas de reação quando nos sentimos desrespeitados e ameaçados. A agressividade, a violência e o preconceito são assuntos de nosso dia-a-dia. Vivemos em uma sociedade que cria situações e regras ditas poiliticamente corretas e se mostra com atitudes incoerentes. Isto nos dá muita raiva.

Atualmente estamos com raiva e tomados pelo desânimo, principalmente diante de tanta injustiça, mas a proposta de uma comunicação não violenta nasce entre o incômodo e a perplexidade. É neste intervalo que há um lugar que pode ter uma escuta diferenciada, um olhar para o outro e uma possibilidade de se colocar no lugar do outro para ouvir da onde vem estas expressões, ideias e sentimentos.

As formas tradicionais não dão conta dos conflitos. A comunicação não violenta tem como objetivo aumentar a conexão entre as pessoas para olhar, sentir e tentar uma conciliação. É um exercício! Não é facil! É um desafio que, aos poucos, pode transformar o jeito de se comunicar, um olhar de novo, um diálogo com respeito.

Expôr os sentimentos é expressar as vulnerabilidades e se abrir para as verdades emocionais de cada um. Mostrar o que sente sinaliza que há algo acontecendo. Segundo Jeanne: “Somos como crianças que, com fome, frio ou sujas, reagem do único jeito que sabem: chorando”.

Neste exercício, podemos entender de onde vem aquela atitude e conversar a partir da compreensão respeitosa do que o outro está sentindo e vivendo. Oferecer empatia, ter paciência é uma preciosidade para os nossos processos e ações na busca de uma comunicação conciliadora.

Vamos tentar?

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    Sônia Licursi

    Meu nome é Sônia Licursi. Aos 17 anos, iniciei meu percurso profissional como professora de Educação Infantil.

    Sou casada, mãe, psicóloga e orientadora educacional.

    Especialista em Psicodinâmica do Adolescente pelo Instituto Sedes Sapientiae, com experiência profissional nas áreas: clínica, educacional e social.

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