Teoria do aplauso
Vivemos numa era em que todos se preocupam com a saúde física e mental.
Ser elogiado nos faz bem. Quem aqui não gosta de receber um elogio?
O elogio pode ter o significado de afeto, carinho, atenção. Por outro lado, sabemos que elogio exagerado não faz ninguém crescer.
Para ter um resultado produtivo, o elogio só deve ser oferecido no momento em que algum objetivo tenha sido alcançado, independentemente do resultado.
Se quisermos banalizar o elogio, basta aplaudir, sem critério, considerando todas as atitudes, ações ou reações.
Para ser significativo, o elogio deve vir seguido de uma dose de esforço e empenho. Portanto, aplauso só para quem merece de fato!
Vivemos num mundo competitivo, onde temos a impressão ou o desejo de que precisamos ser melhor em tudo. Falhar é uma palavra que, querendo ou não, acaba constando no dicionário da vida.
Por vezes, presenciamos pessoas tentando satisfazer o desejo dos outros, em busca da manutenção da autoestima massageada. Quanta tristeza!
A cada fase da vida, sentimos que os desafios enfrentados tendem a ficar mais elaborados e os elogios mais escassos. Viver é assim!
Pessoas falham. Nós falhamos.
Quando criança, existe aplauso porque é lindo, porque comeu, porque vai para escola todos os dias, porque bateu no colega, porque desafiou a regra. E quando chega a fase adulta não sabe viver sem tantos elogios! Quanta frustração!
Finalizamos o artigo sobre o elogio com uma frase da psicóloga Karina Haddad Mussa: “O reforço positivo sem critério perde, desta forma, o papel principal, que é desenvolver uma qualidade ou comportamento”.