Vou contar até 3
Tudo estava muito bem. Era só um tranquilo passeio quando, de repente, sem mais nem porque, a criança se jogou no chão e na frente de tudo mundo começou um escândalo acompanhado de uma choradeira infernal.
Você já viu uma cena dessa?
Pois é! Essa é uma situação mais comum do que se pensa!
O que fazer? Fugir? Ter um chilique? Dar um apertãozinho disfarçadamente?
Epa! Um apertãozinho pode? Será que uma palmada “educativa” e com amor trará resultados douradouros?
Dilema!
Alguns defendem a palmada dizendo que apanharam quando criança e são normais. Que um tapinha no bumbum não mata ninguém e que essa forma de estabelecer o limite dá resultado .
Por outro lado, existe a turma que condena qualquer tipo de agressão. O adulto sempre foi e será o modelo para qualquer criança e adolescente, portanto não se deve agir com violência. Um tapa, mesmo que muito leve, pode surtir um efeito imediato, mas a vítima não vai aprender a lição. Vai obedecer por medo e para agradar o agressor. Na primeira oportunidade repetirá a ação.
A maior parte das pesquisas revelam que apanhar pode causar consequências psicológicas e emocionais.
O fato é que muitas crianças são humilhadas e espancadas todos os dias. Sendo assim, foi criada uma lei que protege as crianças e adolescentes de maus tratos. A Lei da Palmada que agora foi rebatizada de Lei Menino Bernardo, uma homenagem ao garoto assassinado no Rio Grande do Sul, busca conscientizar a população que existem maneiras diferentes de educar uma criança e que não precisa apelar para os castigos físicos.
Você concorda que se tapas resolvessem problemas disciplinares não existiriam crianças e adolescentes terríveis e mal educados?
Vale acreditar que qualquer adulto pode expressar seus sentimentos, estabelecer limites sem violência e tentar buscar uma solução para qualquer conflito por meio do diálogo. Então, será que é preciso existir uma lei para isso? Quero saber sua opinião.